Prof. Celso começou fazendo uma apresentação da Bíblia na sua composição de Primeiro e Segundo Testamentos. Nestes dois âmbitos, Deus se revela ao seu povo.
Em algumas citações, vemos Deus próximo, como por exemplo:
Dt 11, 18ss – Coloquem estas minhas palavras no seu coração e na sua alma!
Dt 6,4 – Ouça, Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor.
Dt 30,14 – Rm 10,8 – Sim, esta palavra está ao seu alcance: está na sua boa e no seu coração, para que você a coloque em prática.
Jr 15, 16a – Quando recebi as tuas palavras, eu as devorava.
Is 55, 6ss – Procurem o Senhor enquanto ele se deixa encontrar; chamem por ele enquanto está perto.
A Palavra de Deus é palavra de reconciliação: 2 Cor 5, 17ss – Se alguém está em Cristo, é nova criatura. As coisas antigas passaram; eis que uma realidade nova apareceu.
De Gênesis a Apocalipse, Deus se revela, mostrando um mundo paz e relações de harmonia.
No segundo relato da Criação, a serpente é símbolo da monarquia/poder. E esse poder é aquele que traz a desarmonia com Deus.
Ao longo dos relatos nos diversos livros da Bíblia, Deus suscita caminhos diferentes e vai mostrando a sua misericórdia. Todos os fatos que geraram os textos bíblicos foram transmitidos oralmente por várias gerações antes de serem escritos. Os escritor bíblico e/ou a comunidade que escreve tem sempre uma forte razão para mostrar como Deus se manifesta e como o homem aceita ou rejeita o chamado que o Senhor lhe faz.
A Bíblia é composta do PENTATEUCO = Torá, os Livros Históricos, Livros Poéticos e Sapienciais e Livros Proféticos no Primeiro Testamento. No Segundo Testamento podemos falar em Evangelhos, Atos do Apóstolos, Cartas Paulinas, Carta aos Hebreus e Epístolas Católicas e Apocalipse.
Cada texto pode ser estudado sob vários ângulos: análise literária, hermenêutica (mensagem para hoje), exegese bíblica (análise teológica), etc. Em cada texto, existe um êxodo: uma saída e um caminho.
Os textos da Bíblia são fruto de maturidade, reflexão, reescrevidas e interpretadas à luz dos acontecimentos na comunidade.
Na Lectio Divina, a Igreja nos ensina os passos da oração com a Palavra de Deus:
Leitura, Meditação, Oração, Contemplação.
Em Gênesis, vemos a pessoa de Abrão. Depois que ele começa a se relacionar com Deus, Deus muda o seu nome para Abraão (nome que representa a comunidade).
Também em Gn, o Senhor muda o nome de Jacó para Israel = aquele que lutou com Deus. Ele será o pai das 12 tribos.
O Êxodo e o sistema de tribalismo implantado por Jacó vão se tornar modelo de comunidade, de fraternidade. A partir da Família, que formam Clãs, que formam Tribos e a União das tribos aparece a contraposição deste sistema, que é o sistema do Rei Salomão, no modelo da pirâmide: no alto o rei e sua família, no meio da pirâmide os funcionários do palácio e suas famílias e na base está o povo que serve o reinado, trabalhando e pagando impostos.
Os Livros Proféticos nos mostram a missão dos profetas, que denunciam as injustiças, a escravidão, e anunciam a vinda do Messias.
Dentro do grande grupo, ao final de cada aula, o Prof. Celso abriu para perguntas e debates.
Aulas muito esclarecedoras. Agora é aguardar o mês de abril!
Até lá!
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
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