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Informativo 01/11 a 07/11/2015 – Solenidade de todos os Santos

InfoFraternos Informativo Semanal
Paróquia Santíssima Trindade – Florianópolis/SC
01/11 a 07/11/2015 I nº 287
Solenidade de Todos os Santos

Creio na Comunhão dos Santos

O autor do Apocalipse narra a visão que teve: uma multidão imensa: estava de pé em posição de dignidade e honra como quem participa da glória, da amizade e da comunhão com Deus. A veste branca indica vitória, incorruptibilidade e fidelidade à fé. É um povo santo e feliz na glória de Deus. As palmas são símbolo da vitória reservada aos campeões e aos reis. O trono é o lugar em que está Deus em sua glória. Estar diante do trono é estar na presença maravilhosa de Deus. O Cordeio é o Cristo ressuscitado que na cruz venceu a morte. É um povo formado por uma multidão incontável vinda de todos os cantos do mundo, de todas as nações.
Quem são esses santos? São aqueles que vieram da grande tribulação. No inicio os cristãos eram chamados santos, como os chama Paulo nas cartas aos efésios, filipenses e colossenses. São pessoas de fé, comprometidas com Jesus e que participam da sua santidade. São os que formam a Igreja peregrina, que ainda caminha neste mundo, mas vivem na santidade de Jesus. Hoje chamamos de santos os que já estão na vida eterna. “Creio na comunhão dos santos” rezamos no credo. Depois da ressurreição de Jesus compreendemos que os mortos não estão na “região do silêncio”, mas junto de Deus. Entre eles e nós há uma comunhão de amor e fidelidade. A comunhão dos santos é essa amizade que nos une, um laço forte e perene que se dá entre todos os que estão em Cristo. Fazemos parte da mesma videira que é Cristo. Incorporados a Cristo pelo batismo formamos um só corpo, uma só Igreja.

 

 

AVISOS

1. Dia de finados –
Missas no cemitério S. Francisco de Itacorubi: 09h00 – 11h00 – 14h00 – 16h00
19h30 – na matriz da Trindade
19h30 – na comunidade S. Bento.

2. Encontro Inter-religioso – O grupo ecumênico promove mais um encontro Inter-religioso com a participação das religiões monoteístas: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Será no dia 12 de novembro às 19h30 no auditório do Centro de pastoral da paróquia da Trindade. Terá como tema: Religiões e Ecologia e lema: Terra: nossa casa comum.
3. Rifa em favor da comunidade Fazenda da Esperança – Um grupo de alunos e alunas da ESAG está assumindo a reforma da casa da Fazenda da Esperança no Pantanal onde estão as recuperandas. Para isso estão promovendo um rifa. Pede-se a colaboração da comunidade. O sorteio será no mês de novembro.
4. Ação entre amigos – As três casas existentes e acompanhados pela paróquia promovem uma ação entre amigos com vários prêmios a serem sorteadosno dia 08 de novembro no Clube Paula Ramos. São 400 crianças e adolescentes acolhidos diariamente pela Creche São Francisco, Casa S. José e Casa da Criança, onde recebem reforço escolar, participam de várias oficinas e recebem alimentação completa.
5. Encontro de formação para lideranças – Dia 04/11, 4ªf. – 19h30 no Centro de Pastoral. Tema é o final da exortação do Papa Francisco “A alegria do Evangelho”, com assessoria do Pe. Vilson Groh.
6. Assembleia paroquial – A paróquia realizada a assembleia anual nos dias 19 e 20 de novembro, às 19h30 no Centro de Pastoral. Todas as lideranças, coordenadores, membros dos Conselhos comunitários são convocados a participarem e trazerem sugestões, para avaliação do ano e programação do próximo ano.
7. Voluntários para as três casas assistenciais da paróquia – Há muitos anos foram abertas as três por iniciativa da paróquia, que dão assistência diária a mais de 400 crianças e adolescentes. As diretorias são voluntários da paróquia que fazem um trabalho humanitário e cristão e pedem que outras pessoas se disponham a ajudar ou substitui-los.

 

Irmã Morte

Às vésperas da morte, Francisco de Assis compõe a estrofe sobre a mesma morte. Ele a convida a louvar o Criador junto com as demais criaturas. A acolhe com alegria e a convida a vir ao seu encontro: “benvinda seja a minha irmã morte”. É um encontro existencial de Francisco com o fato da morte.
Para todos a morte se apresenta com a face de implacável necessidade. É necessário morrer, é inevitável. Francisco tem consciência de que está bem próximo o encontro fraterno com essa necessidade. Chama-a de irmã porque reconhece um forte laço de parentesco com ela. Não é estranha, mas outra dimensão dele mesmo. Profundamente desapropriado de si, abre-se a essa necessidade. Não está mais preso ao seu eu, à sua pequena individualidade. Libertou-se de qualquer posse de si mesmo. Está totalmente aberto ao Ser de Deus. Vive mais nele do que em si, nele está sua casa. Vê tudo nessa grandeza de Deus, inclusive a morte. Por isso ela não é estranha nem devastadora. Ela só o é para quem está preso ao seu eu. O pecado que mata a alma é o fechamento do eu consciente em si mesmo, é o apoderar-se de si. Para esses a morte corporal é a grande desgraça, é um assalto, uma devastação. Para aceita-la como irmã é preciso elevar-se ao modo de ser de Deus eterno.