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Paroquiano descreve homenagem à Festa da Santíssima Trindade

A banda toca e o cortejo segue

Oh! Santíssima Trindade detrás do morro… era assim chamada nossa paróquia nos tempos idos. De um pacato vilarejo a um grande bairro comercial, acadêmico, de segurança, de saúde.

Quando a Rainha Isabel concedeu ao povo a honraria de se trajar e se portar como iguais na corte, surge aí nossa tradição.

Nossa querida paróquia que dá nome ao bairro, com suas vastas e intensas ações sociais, dando aos fiéis menos afortunados o alento e a acolhida nos dias difíceis, ou como diziam os antigos, de  “percisão”.

As procissões diárias são de ajuda solidária, visitas aos enfermos, consolo aos desamparados e rumos aos desorientados.

Nos ofertórios cotidianos, nosso desapego as coisas terrenas e as contribuições ao que são eternas.

Nosso caminhar fraterno segue os passos do fundador da ordem: São Francisco de Assis, rogai por nós!

O povo trabalha e segue nessa festa com alegria e entusiasmo rumo à terra prometida e já sentindo um gostinho de leite e mel.

Nos festejos pentecostais, uma nova roupagem reveste uma querida família escolhida pela comunidade a fazer parte da homenagem coletiva à Trindade, ao Divino.

O colorido dos trajes demonstra nossa alegria. O brilho da “corte”, nossa oferta do que temos de melhor.

A coroa e o cetro, nosso agradecimento perante o sagrado. As flores e os adereços, uma amostra de que podemos enfeitar o mundo com as obras do Criador.

As crianças e os jovens representam a renovação da vida.

Nossa tradição é homenagem e devoção, jamais ostentação.

Somos uma comunidade participativa que cultiva suas tradições, sua cultura, assim como expressa suas ideias e projetos voltados ao futuro.

Nosso cortejo é para combater as desigualdades, pelas injustiças, para defender e valorizar a vida, almejar um mundo mais justo e pacífico.

Nosso estandarte é nossa garra e coragem.

Nossa oferta ao Deus Trino, nossa oração e dedicação.

Nas notas que a banda toca nossa animação, nosso entrosamento e nossa alegria de servir.

Por Ângelo Nunes
Comunidade Puríssimo Coração de Maria