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Peregrinação a Aparecida

Peregrinação a Aparecida

Em unidade com a Igreja no Brasil, que vive o Ano Mariano em comemoração aos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida no Rio Paraíba do Sul, a Arquidiocese promoveu uma peregrinação ao Santuário Nacional, entre os dias 16 a 18 de junho.

Estiveram em Aparecida, mais de três mil fiéis, dos 30 municípios que fazem parte da Arquidiocese, juntamente com 42 padres e 18 diáconos. Vale destacar a participação dos seminaristas da teologia e do Propedêutico.

O ponto alto da programação ocorreu no sábado, 17, com início às 09h, com a Missa presidida pelo Arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck, sjc, concelebrada pelos padres que lá estavam e transmitida para todo Brasil, pela TV Aparecida.

Na homilia, o Arcebispo disse que “somos embaixadores de Cristo. Cristão é aquele que sabe cuidar de Cristo, como Nossa Senhora fez. Para ela, todo tempo foi dedicado à cuidar de Cristo”. E prosseguiu ao lembrar destacar que “Nossa Senhora quer caminhar conosco e nos ensinar a adorar, a buscar o nosso Deus. Precisamos viver sempre a verdade, falar a verdade, ser pessoas confiáveis naquilo que fazemos, testemunhar a presença de Cristo nas nossas ações. Somos os embaixadores de Deus”.

Romeiros de diversas paróquias e corais da Arquidiocese estiveram entoaram os cânticos da celebração.

Na parte da tarde, momento de espiritualidade que iniciou com o encontro de todos os fiéis e o acolhimento da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, no Santuário.

“A imagem de Maria nos indica a verdade”, afirmou o pároco da Paróquia Divino Espírito Santo de Camboriú, Pe. Márcio Vignoli, que conduziu a animação no Centro de Eventos, com o Ministério de Música Divino Oleiro.

Na sequência, o vigário geral, Pe. Vitor Galdino Galdino Feller deu as boas-vindas a todos e acolheu o Arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, que partilhou sobre o “Evangelho de Aparecida”: a mensagem de Deus na imagem encontrada há 300 anos no Rio Paraíba, o símbolo das águas, do barro, da imagem quebrada, da rede. Como tudo isso Deus fala e ensina a ser imitadores de Maria, seguidores do seu Filho Jesus Cristo.

As palavras de Dom Orlando emocionaram os romeiros. “Vocês colocaram-se na estrada. O católico de Florianópolis não vai ficar no sofá, saia de si, saia da sacristia, de casa, vai para a rua peregrinando. E a melhor e mais agradável peregrinação é esta: ir até uma pessoa e oferecer a paz. A peregrinação na direção ao irmão. Povo de Florianópolis, lançai as redes da missão, do Evangelho, do Reino de Deus. Todos somos pescadores, porque todos somos missionários. Um telefone, um whatsapp, um conselho, são redes que vamos pescar lançando para evangelizar. Retornem para as casas alegres, refeitos, animados, como discípulos missionários”, finalizou o Arcebispo de Aparecida que encerrou com uma bênção e pediu para todos se abraçarem.

Os romeiros ainda participaram à noite, da Procissão luminosa no Santuário.

No domingo, 18, os fiéis aproveitaram outros roteiros religiosos e visitas.

“Foi um sacrifício estar aqui. No início, meu marido não queria que eu viesse. Aí eu pedi a Nossa Senhora e disse: ‘Ela há de me levar’. Conclusão: hoje estou aqui eu, meu marido e minha mãe de 85 anos. Foram 15 horas de viagem, mas estou muito feliz, quero voltar com muita fé e força divina”, assegurou a aposentada Audete Fátima Corte, da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, nos Ingleses, que estava no Santuário pela primeira vez. Para a mãe dela, Genovefa, “a gente tem que ter muita força. Foi um milagre. Eu estava quebrada antes de vir para cá, mas com esta peregrinação, ressuscitei”.