João Gualberto nasceu em Florença, Itália, por volta do ano 995, em uma família nobre. Quando seu irmão foi assassinado, João partiu em busca do criminoso. Ao encontrá-lo, pronto para vingar-se, viu o homem ajoelhar-se e pedir perdão em nome de Cristo crucificado. Movido pela fé, João perdoou o assassino — e esse gesto mudou sua vida para sempre.
Deixou a carreira militar, renunciou a seus títulos e tornou-se monge. Mais tarde, fundou a Congregação de Vallombrosa, ramo reformado dos beneditinos, voltado para uma vida de pobreza, simplicidade e oração. Era grande defensor da reforma da Igreja, especialmente contra a simonia (compra e venda de cargos eclesiásticos), o que o levou a confrontos com poderosos.
João era homem de caridade, amor à natureza e profundo espírito evangélico. Sua comunidade viveu isolada nas florestas de Vallombrosa, unindo vida contemplativa e serviço. Foi canonizado em 1193. É padroeiro dos florestais e defensores da natureza.
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Santa Verônica viveu no primeiro século. É a mulher de Jerusalém que enxugou a face de Jesus com um véu branco no seu caminho para o Calvário. De acordo com a tradição o pano ficou com a impressão da imagem da face de Jesus. Assim a história de Santa Verônica tornou-se uma das mais populares da tradição Cristã e o seu véu é uma das mais amadas relíquias da Igreja. De acordo com a tradição, Verônica levou o véu para fora da Terra Santa e teria usado para curar o Imperador Tibérius (14-37) de uma doença. O véu foi subseqüentemente visto em Roma no século oitavo e foi transferido para a Basílica de São Pedro em 1297 pelo Papa Bonifácio VIII (1294-1303). Quase nada é conhecido sobre Verônica embora os "Atos de Pilatos" considerado por muitos apócrifo, a identificam com a mulher mencionada no Evangelho de São Mateus (9:29-22) que teria sofrido de uma perda de sangue. O nome Verônica significa "imagem verdadeira" como foi relatado pelo historiador e escolar bíblico Giraldus Cambrensis (1147-1223). Além disso Matthew de Westminster fala da impressão da imagem do Salvador como: "Effigies Domenici vultus quae Veronica nuncupatur". Assim a imaginação popular tomou o nome Verônica como sendo o nome de uma pessoa. O nome assim denotaria como uma relíquia genuína o véu de Verônica, para diferenciá-lo de outras relíquias similares como aquelas guardadas em Milão. A relíquia é ainda preservada na Basílica de São Pedro e a memória do ato de caridade de Santa Verônica é comemorado nas Estações da Via Sacra. Embora ela não seja incluída na Martirologia Romana, ela é honrada pela Igreja com um dia para a sua festa. O seu símbolo é o véu com a face de Cristo e a Coroa de Espinhos.
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