São Celestino I foi papa entre 422 e 432, num tempo de grandes desafios para a Igreja: conflitos doutrinários, instabilidade política e invasões bárbaras. Era romano, de origem nobre, e governou com firmeza e caridade. Enfrentou com clareza as heresias que ameaçavam a integridade da fé, como o pelagianismo, que negava a necessidade da graça para a salvação.
Celestino apoiou com entusiasmo as missões cristãs, sendo o responsável por enviar São Patrício à Irlanda, uma das mais marcantes evangelizações do Ocidente. Também combateu o nestorianismo, heresia que separava as naturezas divina e humana de Cristo, opondo-se a Nestório, patriarca de Constantinopla. Foi firme defensor do título de Theotokos (“Mãe de Deus”) para Maria, doutrina solenemente proclamada no Concílio de Éfeso em 431.
Durante seu pontificado, incentivou a liturgia, a construção de igrejas em Roma e a caridade aos pobres. Morreu pouco depois do Concílio de Éfeso. Sua vida expressa o equilíbrio entre doutrina, ação pastoral e defesa da ortodoxia, sempre com espírito de unidade.
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Conhecido também com Pantaleon ou Pantaleimon. Era filho de um pagão de nome Eustorgius e mãe cristã Eubula, que o criou como cristão. Suas notáveis habilidades como médico fizeram com que o Imperador Maximiano o nomeasse seu médico. Solteiro convicto, e na corte dissoluta de Maximiano ele deixou sua fé e viveu uma vida bastante mundana para um cristão. Entretanto, eventualmente ele ficou decepcionado com vida que levava e com sentimentos de culpa, que só conseguiu vencer com a ajuda do padre e amigo Hermolaus. Ele retornou a Igreja com uma fé redobrada. Trouxe seu pai para a fé. Deu sua fortuna para os pobres e os tratou de graça em sua casa, que transformou em um pequeno hospital. Diz a tradição que algumas de suas curas foram milagrosamente conseguidas, apenas com sua benção e oração. Foi denunciado as autoridades anti-cristãs por outros médicos que tinham inveja de seu sucesso na corte. Durante o seu julgamento ele desafiou quais preces curariam um doente incurável. Os pagãos falharam em curar um paralítico, mas Pantaleão curou o homem com uma prece em nome de Jesus. Muitas das testemunhas do milagre se converteram. As autoridades tentaram suborna-lo para denunciar a fé e oferecer sacrifícios aos deuses romanos, mas falharam.Após, eles o ameaçaram com torturas, mas também falharam. Foi martirizado com afogamento, fogo e atirado as feras selvagens que milagrosamente deitaram a seus pés. Finalmente pregado em uma arvore e degolado em 305 DC. Ele é um dos “14 Santos Ajudantes” da Igreja, e é muito venerado na França e Alemanha. É padroeiro dos solteiros, dos médicos, biólogos e dos doentes do pulmão. Inúmeras igrejas dedicadas a ele foram erigidas de Constantinopla a Roma. No Leste é venerado com o Grande Mártir e “ O Maravilhoso fazedor de milagres”. Na arte litúrgica da Igreja ele é mostrado como um médico segurando um pote de remédio, ou 2) curando um doente, ou 3) com as mãos acima de sua cabeça pregada em uma oliveira, com uma espada a seus pés, ou 4) com pregos atravessando suas mãos e pés , ou 5) com uma pedra atada a seus pés, ou 6) com uma espada e um pote de remédio. Sua festa é celebrada no dia 27 de julho.
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