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Eu te Louvo, ó Pai!

Em breve oração de louvor Jesus manifesta sua gratidão ao Pai por ser bem aceito entre aqueles que são ignorados e desprezados neste mundo. Pessoas sem instrução nem qualificação humanas, mas que tem um coração simples e humilde. Não tem acesso à escola nem ao templo mas tem acesso às coisas de Deus. A essas pessoas Jesus chama de “pequeninos” porque assim se consideram a seus próprios olhos. Entendem a revelação de Jesus e sentem a necessidade de serem instruídas por ele. De bom grado ouvem sua pregação e gostam de segui-lo.

Outra categoria de ouvintes que Jesus chama de “sábios e entendidos” não entendem a proposta dele. Consideram-se plenamente instruídos e Jesus nada tem a ensinar-lhes. Eles são os mestres tem sua opinião sobre todas as questões religiosas. Auto suficientes, presunçosos têm opinião fechada e coração endurecido e impermeável para as coisas que Jesus apresenta. Ficam escandalizados com a humanidade de Jesus sob a qual se esconde a sua divindade. Cegos para essa realidade divina, preferem ignorá-la e combate-la ao invés de aceita-la como fazem os pequeninos.

Jesus louva o Pai “porque assim foi do agrado dele”. A mesma Palavra anunciada a todos é recebida de maneira tão diversa. Jesus manifesta contentamento porque está fazendo o que agrada ao Pai. Não é certamente o Pai que oculta seus desígnios a alguém, mas há pessoas arrogantes que se fecham às revelações do Pai.

Jesus continua pensando nos pequeninos que são oprimidos e sobrecarregados pelos poderosos. Ele os convida: “Vinde a mim e eu vos darei descanso”. Nele se desfruta da paz que todos procuram e não encontram fora dele. Não se trata porém de ociosidade nem de descompromisso. Há condições que também são peso e jugo, mas um peso leve e suave. Deixar o jugo dos “sábios e entendidos” que oprime e escraviza para aceitar o de Jesus que liberta, realiza e salva.