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Santo

Dominicano, Doutor da Igreja e um dos grandes teólogos e filósofos da história da Igreja, nasceu em Roccasecca em 1225, Itália. Aos 5 anos foi enviado para estudar na Ordem Beneditina de Monte Cassino. Os beneditinos ficaram admirados pelo seu raciocínio brilhante desde cedo. Atraído pela Ordem Dominicana, expressou o desejo de se tornar frade, o que era totalmente inaceitável pela sua família. Apesar de esforços contrários perseverou até sua família aceitar sua vocação. A pedido do papa Urbano IV ele escreveu um grande número de teses inclusive o O Oficio para a Festa de Corpus Christi, a Catena Áurea (A Corrente de Ouro) e o Contra Errores Graecorum (Contra os Erros dos Gregos). De 1265 a1267 Tomas ensinou em Roma no Colégio Dominicano de Santa Sabina. Foi durante este tempo que ele começou o seu trabalho mais famoso o Magnus Opus chamado Summa Thelogiae. Renomado em toda a cristandade, o Papa ordenou a ele que organizasse uma escola em Nápoles. Ali ele deu sermões, pregou perante grandes multidões e continuou o seu trabalho de pesquisa para terminar a sua Summa Theologiae. Muito doente e exausto do seus incessantes trabalhos Tomas, não obstante, obedeceu ao pedido do Papa Gregório X de participar no Concílio de Lyon. Na França ele teve um colapso em janeiro de 1274 e morreu no Monastério Cisterciense de Fossanova em 7 de março de 1274. É conhecido especialmente por harmonizar a razão e a fé, enquanto mantém a precisa distinção entre os dois: a razão ajuda a descobrir a existência de Deus, mas é insuficiente como guia para as ações humanas, alcançada pela fé, que é necessária para a descoberta de verdades mais elevadas reveladas pelo consentimento Divino. Foi canonizado pelo Papa João XXII em 1323 e conhecido como Doutor Angelicus e Doutor Communis em honra da sua enorme contribuição aos ensinamentos católicos. Em 1880 o Papa Leão XIII honrou São Tomás como o patrono das escolas, colégios e universidades. É ainda o padroeiro da castidade entre os jovens.

 

Frases de São Tomás de Aquino (clique para gerar a imagem)

    Pedro Nolasco viveu de 1189-1256. Com São Raymond de Peñafort ele fundou a Ordem dos Mercedarianos, uma comunidade religiosa que enviava resgate para os cristãos prisioneiros nas mãos dos sarracenos e mouros. Detalhes de sua vida são incertos mas ele provavelmente é natural de Languedoc, França. Após tomar parte nas cruzadas contra os hereges Albigensianos no sul da França, ele tornou-se o tutor do Rei James I de Aragon (1213-1276) e radicou-se em Barcelona. Diz a tradição que em e resposta a uma visão (também experimentada por São Raymond de Peñhafort e pelo Rei James) Pedro decidiu fundar uma congregação religiosa dedicada a resgatar escravos cristãos dos mouros. A visão foi de Nossa Senhora das Mercês e disse-lhe: - "Deus quer que estabeleça uma Congregação Religiosa para o resgate dos cativos". Pedro não era um homem crédulo e por isso consultou o seu confessor São Raimundo de Penaforte, um dos mais notáveis teólogos de sua época. Qual não foi a surpresa de Pedro Nolasco ao saber que o Santo Doutor tivera o mesmo sonho e recebera ordem de animar os seus desígnios. Foram os dois pedir o apoio de D. Jaime I de Aragão e ficaram assombrados quando o piedoso monarca lhes anunciou que tivera o mesmo sonho e recebera a mesma ordem. Daí tornou-se amigo de São Raymond de Peñhafort e em 1218 com o apoio de James I, eles fundaram a Ordem dos Mercedários (em homenagem a Nossa Senhora das Mêrces). passaram a enviar membros para tentar resgatar presos cristãos. Com a aprovação da Ordem pelo bispo Benrengarius de Barcelona e mais tarde pelo Papa Gregório IX em 1235 passaram a enviar membros para tentar resgatar presos cristãos e a angariar jóias, ouro e moedas para trocarem pelos presos e devotos para trocarem pelos escravos. Alem dos três votos necessários a um religioso, os “mercedários” tinham ainda o quarto voto que era o de se trocar por um outro escravo preso, se fosse o caso. A não ser isto, as regras eram as mesmas da Ordem de Santo Agostinho. Pedro ficou preso por uns tempos na Argélia para servir como cativo no lugar de outro cristão e é notório que durante a sua jornada para Granada e Valência ele conseguiu libertar das prisões mouras cerca de 400 cristãos cativos. Aposentado-se em 1249 devido a sua saúde ele foi substituído como Prior da Ordem por William de Bars. Ele foi canonizado em 1628 pelo Papa Urbano VIII. Diz ainda a tradição que ele teria tido uma visão de São Pedro, o apóstolo crucificado de cabeça para baixo. Na arte litúrgica São Pedro de Nolasco é apresentado como um velho homem com o habito branco de Mercedário, com as armas de Aragon no peito, segurando um sino com a imagem da Virgem 2) com o rei vendo um grande sino com a imagem da virgem 3)com a virgem dando a ele o escapulário 4) segurando uma corrente com vários escravos 5) com a visão do céu dado a ele por um anjo 6) tendo a visão de São Pedro crucificado de cabeça para baixo. Sua festa é celebrada no dia 28 de janeiro. Outra versão sobre a vida de São Pedro Nolasco nos enviada pelo Frei Fernando Henrique, O. de M. (Mercedário) que diz o seguinte: Ele era espanhol e não francês. Pesquisadores da Ordem por ele fundada precisam sua data de falecimento em 6 de maio de 1245, por isso sua festa foi mudada de 13 de maio para o dia 6 de maio a pedido do Mestre Geral da Ordem das Mercês a Santa Sé, Padre Mariano Labarca Araya. (não é mais celebrada em 28 de janeiro). A Ordem por ele fundada é a Ordem das Mercês também conhecida por Ordem Mercedária, os que a compõem são os Mercedários. São Raimundo de Peñafort não tem nada com a Ordem Mercedária. Na época da fundação ele estava em Roma, impossível estar em Barcelona e, particularmente, não creio que ele tivesse o dom da bilocação. Além do que como ele poderia ter ajudado a fundar a Ordem Mercedária se o Pontífice colocou-o como juíz de uma disputa entre Mercedários e Franciscanos? Certamente sua Santidade procuraria um imparcial. Não me crês?! alguns teimam em colocar ele como fundador da Ordem Mercedária porque um distraído do século XVII (não tenho certeza do século) colocou-o junto a Pedro Nolasco, mas foi só um equívoco que depois muitos seguiram (ele não fundou, nem ajudou na fundação da Ordem Mercedária). O nome do bispo que ajudou doando o símbolo da Catedral de Barcelona foi Berenguer de Palou, esse foi o contato religioso que teve Pedro Nolasco. Quem ajudou em alguma coisa, para tornar a Ordem oficial foi o bispo. O Rei foi Jaime I de Aragão que a ele doou o seu escudo para que nós, Mercedários, tivéssemos livre passagem pelo seu Reino, não foi ele quem fundou a Ordem, mas, somente, colaborou dando passe-livre em seu reino e cartas de recomendações quando íamos a outros reinos. Com o escudo que o rei havia doado e com a cruz da Catedral de Barcelona, doada pelo bispo, formamos o nosso próprio escudo. Os historiadores da idade média tinham por “hobby” inventar e cruzar as histórias dos santos e, não foi diferente com o nosso Nolasco. Uma Ordem fundada por um leigo, ele não era sacerdote, tem menos valor do que uma fundada por um rei e um bispo juntos, não é?! Pois foi somente isso que aconteceu. Pela colaboração que fizeram foram transformados em Fundadores, dividindo, assim, o mérito todo de Pedro Nolasco. Gostaria de parabenizar pela iniciativa de colocar neste rol dos Santos a presença do meu fundador. Uma figura muito importante na defesa da liberdade humana assim como Cristo havia pedido: "amar o próximo como a si mesmo" e mais, amar tanto a ponto de doar a própria vida. É! Ele quis que os seus religiosos fizessem um 4º voto: o de Redenção que consiste em dar a própria vida em resgate do Cristão que está em perigo de perder a fé. E foi por meio deste voto que muitos, mais de 4.000 Mercedários e Mercedárias (entre os quais São Pedro Armengol 27 de abril, São Pedro Pascual 6 de dezembro, Santa Maria de Cervellón 19 de setembro, São Raimundo Nonato 31 de agosto, São Serapião 14 de novembro, Beata Mariana de Jesus Navarro 17 de abril e Nossa Senhora das Mercês 24 de setembro), Nossa Senhora, que invocamos com o título das Mercês, não apareceu a três pessoas (Nolasco, Raimundo de Peñafort e o rei), apareceu somente "creio que em sonho" a Pedro Nolasco. A Ordem Mercedária completará em 2018 seus 800 anos de fundação, gostaria de contar com a sua colaboração para a difusão do Carisma Mercedário que tem como fundamento Cristo Redentor, que celebramos no dia 9 de julho, com as correções que lhe enviei. Grato in nomine Domini. Frei Fernando Henrique, O. de M. (Mercedário) NA= Cumpre notar que no passado, um certo santo tinha sua festa em uma região (ou país) no dia de seu nascimento. Em outra região no dia de sua canonização. E em outra ainda, no dia do traslado de suas relíquias. E também em outra, no dia de sua morte, assim era uma verdadeira mistura de datas. A grande revisão feita em 1969/70, referente aos santos, vários deles foram confinados a culto local ou retirados do Calendário ou da Martirologia Romana. Isto aconteceu porque os Atos de seu Martírio não eram autênticos, ou porque não foram localizadas as suas relíquias ou a Bula Papal se perdeu e ou porque havia um santo com dois nomes, etc. A celebração da festa de um certo santo foi uniformizada, no mundo inteiro, para ser celebrada no dia de sua morte, ou seja quando foi se encontrar com Jesus. Assim a festa de São Pedro Nolasco deveria ser celebrada no dia 6 de maio. Nos Estado Unidos, Irlanda e França é mencionado o dia de sua morte como sendo 25 de dezembro, o que aumenta ainda mais a confusão. E ainda mencionam que no passado, sua festa era celebrada no dia 31 de janeiro. Sua festa é celebrada no dia 28 de janeiro.

     

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