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Santo

Gregório I, papa, Gregório o magno ou Gregório, o grande, nasceu em Roma filho de Gordiaus e de Santa Silvia, ele começou a sua promissora carreira secular como advogado e recebeu a indicação para prefeito da cidade e foi um bom administrador. Mas logo abandonou a vida secular e abraçou a vida religiosa, convertendo sua mansão na Colina de Caelian no monastério de Santo André, e fundando seis outros nas terras de sua família na Sicília. Entrou para um monastério beneditino e foi ordenado sacerdote pelo papa Pelagius II (579-590) e em 578 ele foi nomeado Núncio Apostólico. Em 579 ele representou o Papa em Constantinopla (hoje Istambul, Turquia) e ficou por lá até 586. Retornando a Roma, ele serviu como Abade do monastério de Santo André até 590 quando Pelagius II veio a falecer, e Gregório foi unanimemente eleito seu sucessor, sendo consagrado em 3 de setembro de 590 a despeito de sua relutância em aceitar os grande encargos do papado na época. As obras do seu pontificado garantiram o seu lugar na historia e ele é considerado o fundador do papado medieval. Havia uma fronteira separando os monges dos padres na época e os bispos mandavam nos monges e nos monastérios interferindo as vezes nas regras das varias ordens, provocando certo mal estar. Gregório conduziu uma vasta reforma do clero e dos negócios da Igreja e estabeleceu regras para a pratica religiosa no livro de regras pastorais Liber Regulae Pastoralis e promoveu o monasticismo, (proibiu os bispos de interferirem nos monastérios e deixou os Abades como responsáveis e respondendo diretamente ao papa). Nomeou vários monges para a Santa Sé e enviou Santo Agostinho e outros 40 outros monges do seu Monteiro em Caelian para a Inglaterra onde eles iniciaram a conversão dos ingleses para o cristianismo. A experiência como prefeito de Roma deu a ele uma visão de administrador que o papas anteriores não dispunham. Diz a tradição que ele teria aconselhado a Santo Agostinho a não destruir os tempos pagãos e sim destruir somente os ídolos, convertendo os templos em capelas e igrejas, e ainda aproveitando os dias de festa, para comemorar as festas cristãs. Isto minimizou a resistência dos pagãos ao cristianismo e esta técnica foi utilizada de novo, séculos depois, na conversão dos índios nas América. Ele é tido também como o criador de uma forma musical de adoração chamada de Canto Gregoriano e ele ainda contribuiu com varias orações conhecidas como o Sacramentário Gregoriano. Como Roma, era um Estado com varias crises políticas –, devido ao avanço dos Lombardes e uma virtual desintegração do governo civil, Gregório foi forçado a tomar a frente de vários postos de comando e ações seculares. Ele resgatou vários cativos dos Lombardes e concluiu um acordo com os Lombardes para acabar com o cerco a Roma e ignorou o governador Bizantino da Itália, ao mesmo tempo que assegurou ao imperador Bizantino o reconhecimento da sua soberania imperial. Ele também reconstruiu Roma destruída por vários desastres naturais e lançou uma serie de programas de caridade para alimentar uma grande porção da população faminta, em Roma e em toda a Itália. Este foi o projeto ao qual dava a maior importância e ele certa vez chorou abertamente ao saber que vários haviam morrido de fome em Roma. Diz ainda a tradição que ele tinha o costume de, em certas noites, convidar para jantar e conversar 12 pobres, como se fossem os doze apóstolos. Certo dia ele notou que havia 13 e não doze, e chamando a cozinheira perguntou quem era ele e ela respondeu após conta-los: Santo Padre, o senhor esta equivocado, só estão aqui doze pessoas. Mas Gregório ainda contava treze, assim, após o jantar ele chamou o décimo terceiro convidado e perguntou: Quem é você e o convidado respondeu: Eu sou um pobre homem que você acaba de saciar e através de mim obterá o que pedir de Deus. Só então Gregório percebeu que havia jantado com o Senhor Jesus. Foi um escritor notável e autor de vários tratados, inclusive do famoso Diálogos e do Liber Regulae Pastoralis (onde enumerou os vários deveres de um bispo) e uma coleção com a vida de vários santos, visões e profecias. Escreveu ainda Magna Moralis, um trabalho exegeta do Livro de Jó, e varias homilias sobre os evangelhos, e 850 cartas pastorais. Gregório era um santo e humilde pontífice. Certa vez falando de si próprio ele se descreveu como Servus Servorum Dei (Servo dos servos de Deus). Ele faleceu em 12 de março de 604 em Roma, e foi canonizado por aclamação. Ele e o Papa Leão I, foram os dois únicos papas a serem honrado com o nome o magno. Na arte litúrgica da Igreja ele é mostrado como papa carregando uma cruz com barras. Uma pomba as vezes é mostrada com ele e as vezes ele é mostrado em sua escrivaninha ou no altar. Sua festa é celebrada no dia 3 de setembro. Abaixo uma das mais famosas frases de São Gregório, o magno: A bíblia é um espelho que reflete a nossa mente. Nela vemos nossa face interior. Das escrituras aprendemos nossas belezas e deformidades espirituais. E ali também descobrimos o progresso que estamos fazendo, e quão longe estamos da perfeição.

 

Frases de São Gregório, Magno (clique para gerar a imagem)

    Nasceu em 656 DC em Maastricht, Holanda. Neto do Rei de Toulouse, filho mais velho de Bertrand, Duque da Aquitaine e era um rapaz de vida dissoluta na corte de Nuestria no nordeste da França. Por razões políticas ele emigrou para a Austrásia na fronteira da França com a Alemanha. Casou-se me 682 com Floribanne, filha de Dagoberto, Conde de Louvain. Pai de um filho, Huberto tinha paixão pela caça. Certa vez quando caçava alces ele teve uma visão de um crucifixo preso entre os chifres do alce e uma voz disse: Huberto se não voltar para o Senhor e levar um vida santa em breve irá para o inferno. Isto foi uma experiência inesquecível para Huberto e que o converteu na hora. Tornou um estudante espiritual de São Lambert, devotado as causa dos pobres. Quando, logo depois, sua esposa faleceu, Huberto renunciou de todas as sua posses e passou a guarda do seu filho para o seu irmão e entrou para um convento para estudar e ser religioso. Após ser ordenado, serviu como ajudante de São Lambert fez uma peregrinação a Roma e, quando voltou São Lambert havia sido assassinado em Liege. Algum tempo depois foi indicado bispo de Maastrich e pela sua excelente eloquência nas sua pregações e sermões converteu centenas e com sua generosidade para com os pobre ele limitou os gasto da Diocese de todas as coisas desnecessárias para poder ajudar os pobres e doentes. Teve uma segunda visão e defendeu a memória de São Lambert e construiu uma igreja no local do martírio de São Lambert e mais colocou os restos mortais do seu mentor na capela desta igreja. Primeiro bispo de Liege ele evangelizou a região da Ardena e converteu inúmeros pagãos sendo por isso chamado de o Apostolo da Ardenas. Ele caçava templo pagãos e os punha abaixo e destruía seus ídolos e em geral convencia os recém convertidos a destruírem seus antigos templos. Ele predisse a sua morte e morreu quando recitava o padre nosso. Diz a tradição que curava os doentes apenas com sua benção. Faleceu no dia 30 de maio de 727 em Fura (moderna Turquia) e foi enterrado na Igreja de São Pedro em Liége, Bélgica. Suas relíquias foram trasladadas em 825 para a Abadia que recebeu o nome de Abadia de São Huberto. Muito reverenciado na Idade Media teve varias ordens militares com o seu nome em sua honra. Seu gosto pela caça levou a ser o padroeiro dos caçadores e dos cachorros perdigueiros. (cães de caça). Seu nome significa mente brilhante. Sua festa é celebrada no dia 3 de novembro

     

    Frases de Santo Huberto de Liége (clique para gerar a imagem)